2022: Trojans bancários irão substituir o ransomware parcialmente

Kaspersky apresentou um novo relatório que resume as previsões para o ano de 2022 em termos de ameaças e ciberataques. Isto no cenário da América Latina.

Dentre as conclusões finais oferecidas no relatório, a mais destacável é que se bem os ataques não terão um incremento em quanto a quantidade, terão sim sua “qualidade” melhorada, ou seja, o que se espera do ano que vem são ataques mais seletivos, porém mais sofisticados e com maiores possibilidades de “sucesso”.

Isto, entre outras coisas, é consequência da retomada parcial das atividades em países que já tem uma vacinação contra a Covid-19 avançada, pois isto significa menores pessoas em Home Office, por exemplo.

O novo “favorito” dos criminosos

O ano 2021 foi caracterizado por um grande volume de ataques de ransomware, principalmente no Brasil, mas as previsões para o próximo ano, segundo a Kaspersky indicam que os trojans, principalmente bancários, serão os mais utilizado pelos criminosos para roubar informações sensíveis e de acesso remoto, especialmente em dispositivos Android, o que também marca uma transição dos cibercriminosos que passaram de atacar sistemas Windows para começar a atacar dispositivos móveis.

Também há estimativas de venda de dados roubados em plataformas internacionais, golpes que envolvem criptomoedas, roubo de dados de cartões de créditos em lojas estrangeiras e um aumento no uso de contas de trolls ou robôs para disseminação de mensagens políticas em redes sociais.

Cada vez mais usados no comércio, os QR Codes também podem ser explorados para cibercrimes: códigos que direcionam o usuário a páginas falsas e roubam credenciais de acesso devem aparecer com frequência no noticiário.

O ransomware diminui, mas não baixe a guarda!

A Kaspersky indica que provavelmente os ataques por ransomware diminuam, especialmente contra usuários ou pequenas empresas, mas isso não significa que as empresas possam reduzir as preocupações, pois, como se explicou antes, agora o objetivo é tornar os ataques mais seletivos, escolhendo a dedo alvos “interessantes” e dispostos a realizar o pagamento de resgate.

O relatório completo da Kaspersky pode ser conferido neste link.

Informações postadas pelo portal de notícias Tecmundo. Confira o conteúdo original clicando no link.

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